Autodesenvolvimento

Culinária e feedback

Acabei de ouvir uma excelente entrevista com Seth Godin, um dos maiores nomes quando se fala de marketing e autor de mais de 20 livros sobre assunto. Não, este blog não é sobre marketing, mas houve uma passagem na conversa que me permite traçar um paralelo com capacidade humana.

Enquanto falava dos seus projetos de longo-prazo, Seth disse algo mais ou menos assim:

A melhor coisa sobre cozinhar – diferente de um projeto de longo-prazo – é que a atividade dura apenas uma hora e, no final, você tem sucesso ou fracasso.

Um dos pontos mais marcantes nas pessoas de alta capacidade é sua habilidade de trabalhar por longos períodos de tempo para realizar um determinado propósito e sem que haja feedback durante esse período. Veja bem que não estou necessariamente falando de feedback de um terceiro, mas sim do feedback da própria atividade. “Deu certo? Deu errado?” Imagine trabalhar por anos (ou até décadas) sem ter evidência se seu esforço produzirá os resultados desejados. É disso que estou falando.

Interessante ver exemplos de como pessoas de alta capacidade, que se engajam com projetos que somente produzirão resultados anos à frente, podem usar outras atividades para introduzir mais dopamina em suas vidas.

Mesmo quando é a nossa vida profissional – ou o que chamamos de “jornada de pública” – que demanda o máximo da nossa capacidade, pode ser bem saudável buscar flow com outras atividades de prazos bem mais curtos.

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Autodesenvolvimento

Por que usar uma tipologia psicológica?

A eficácia das relações interpessoais é tema de inúmeras iniciativas de desenvolvimento dentro das organizações, desde programas relacionados à construção de times até os que se debruçam sobre a eficácia da liderança.

A compreensão interpessoal, ou seja, o entendimento mútuo, em geral passa por três estágios: O autoconhecimento; a identificação de diferenças e semelhanças com os estilos dos outros; e, em seguida, o  estabelecimento de estratégias interpessoais eficientes que tornem as relações mais empáticas e produtivas.

Compreender a si mesmo e aos outros não é tarefa fácil. É tarefa de vida. Auxiliar as pessoas nesse aspecto, dentro das organizações, se torna ainda mais desafiador, pois muitas vezes o foco está nas questões práticas e produtivas do dia a dia e pensar sobre o outro e sobre as relações acaba ficando em segundo (ou último) plano, ainda que se saiba que é por meio das pessoas que os resultados são alcançados.

Um trabalho com esse fim, para ser sério e consistente, deve abordar temas profundos, levar os participantes a refletirem sobre si mesmos e sobre os outros, podendo entrar num nível psicológico tão profundo que não se daria conta de tratar tudo o que se deveria no tempo que em geral se tem para conduzir tais programas.

Cada um é único e singular e a compreensão das diferenças e semelhanças pode acabar sendo muito complexa de se obter dentro da dinâmica organizacional. O uso de uma tipologia psicológica nesse contexto se faz muito útil.

A tipologia é uma forma de estudo da personalidade que se propõe a compreender não a singularidade de cada um, mas de maneira mais ampla, o estilo mais comumente usado por uma pessoa na forma como lida com seu entorno.

A premissa por trás de uma tipologia é a de que, por mais que sejamos únicos, existem padrões de comportamento que fazem com que seja possível que nós sejamos compreendidos em alguns grupos de preferências.

Portanto, uma tipologia psicológica não tem a pretensão de explicar a personalidade em sua totalidade, mas pode ser usada dentro das organizações para explicar muito sobre a forma de agir, interagir, julgar e decidir de cada um, trazendo a consciência de que pessoas diferentes têm formas diferentes de se comportar, simplesmente porque pertencem a diferentes tipos.

Carl G. Jung desenvolveu uma tipologia no início do século XX, que está descrita no seu livro Tipos Psicológicos, de 1921. Um trabalho reconhecido, consistente, profundo e ao mesmo tempo de compreensão acessível, que tem sido usado com sucesso no âmbito organizacional.

O Insights Discovery usa a tipologia Junguiana, transformando-a numa linguagem lúdica, combinando, dessa forma, o profundo e o simples. Ajuda pessoas, equipes e organizações a compreenderem a dinâmica das relações interpessoais, a composição de times, os tipos de cultura organizacional e, consequentemente, propiciando maior eficácia pessoal e interpessoal, com impacto tanto na produtividade, quanto na felicidade das pessoas em seus trabalhos.

LINKS E REFERÊNCIAS

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