...então comece por esquecer a compreensão da capacidade das pessoas baseada na curva normal.
Se você pensa em ter uma organização exponencial, então evite a lógica da curva normal para buscar pela capacidade potencial das pessoas para se responsabilizar por decisões em altos níveis de complexidade do trabalho.
Organizações exponenciais conseguem resultados absurdamente maiores do que seus concorrentes: criam alta competitividade por meio de tecnologias continuamente crescentes tais como machine learning, IoT, analytics etc.; têm um propósito massivamente transformador; e obtêm vantagens das relações com o público e a comunidade externa, entre outras qualidades. Não são organizações normais.
Testes de QI, QE, personalidade, tipos etc. partem do pressuposto de que as pessoas se distribuem numa curva normal. Porém, ao se considerar o quão à frente as pessoas conseguem julgar, planejar e tirar proveito de variáveis atuais, daquelas altamente instáveis e seus desdobramentos futuros, então você está buscando outra coisa: algo que possa fazer uma diferença exponencial!
A distribuição da capacidade potencial para verdadeiras inovações, transformações, para enxergar à frente e captar janelas no futuro tem uma distribuição exponencial – não falamos de pessoas normais. Então, o que você quer?
Para identificar tais capacidades é necessário um modelo baseado em pesquisa e sustentado no longo prazo; e um olhar igualmente exponencial para as pessoas sem que sejam confundidas com medidas médias ou medianas. O que se quer são capacidades para trabalhar com horizontes de tempo bastante estendidos, por isso pessoas raras, não a maioria. A natureza da capacidade humana para tomar decisões no contexto amplo do trabalho não se explica pela curva normal!