O Conselho de Administração é o principal guardião de uma organização. Isso envolve não apenas participar ativamente da definição de sua estratégia e de decisões de alto impacto, mas também garantir a mitigação de riscos e a preservação dos valores que guiam a organização.
O Instituto Pieron trabalha com Conselhos de Administração, bem como seus comitês auxiliares, para ajudá-los com as seguintes atribuições que são essenciais para que cumpram seu papel:
- Selecionar o CEO: O impacto de selecionar o executivo errado para essa posição traz consequências desastrosas. Se os sintomas e consequências de uma decisão errada fossem observáveis num curto horizonte de tempo, boa parte dos danos poderia ser evitados. Contudo, as consequências de uma escolha errada tipicamente levam até cinco anos para serem evidentes.
- Acompanhar o processo de seleção dos executivos que se reportam ao CEO: Acreditamos que o CEO deve ter liberdade para escolher sua própria equipe; afinal, ele e somente ele prestará contas pela eficácia do seu time. Contudo, temos a mesma convicção de que o Conselho de Administração deve manter a autoridade de veto sobre escolhas que julgue inadequadas.
- Assegurar a existência de um processo de planejamento de sucessão: Quando organizações deixam de fazer um planejamento de sucessão (ou apenas fazem um processo protocolar) estão incorrendo em custos desnecessários e se expondo a riscos relevantes com relação à sua continuidade. Esse assunto deve estar sempre no topo da agenda do Conselho de Administração.
- Garantir que haja alinhamento entre sistemas organizacionais relevantes (como, por exemplo, remuneração) e os valores da organização: Resguardar os valores da organização é um dos principais trabalhos do Conselho de Administração. Para monitorar a aderência da cultura existente numa organização e seus valores não basta apenas uma pesquisa de clima. É necessária atenção aos sistemas e símbolos que permeiam o dia-a-dia das pessoas e que guardam as primeiras manifestações de possíveis problemas.
Também atuamos com organizações que desejam avançar na jornada de criação ou de melhoria dos seus modelos de governança.